«Villa do Conde, sabbado.
Meu joven poeta
São reservados, e pertencem ao nosso Joaquim os versos a que allude. É claro que sem licença d'elle não devem imprimir-se.Deixe-os no tumulo da desditosa criança, que lá fallam melhor aos que a estremeceram. Se porém combinarem trasladal-os para qualquerpublicação, addiccione o meu amigo ao nome da pobre Zara o do desolado irmão. Para elle foram feitos, a elle serão dedicados.
E nada mais por hoje, meu amado poeta
eu do C.
Meu joven poeta
São reservados, e pertencem ao nosso Joaquim os versos a que allude. É claro que sem licença d'elle não devem imprimir-se.Deixe-os no tumulo da desditosa criança, que lá fallam melhor aos que a estremeceram. Se porém combinarem trasladal-os para qualquerpublicação, addiccione o meu amigo ao nome da pobre Zara o do desolado irmão. Para elle foram feitos, a elle serão dedicados.
E nada mais por hoje, meu amado poeta
eu do C.
Anthero de Q.»
ZARA - a Joaquim de Araújo
E as paixões da existencia tumultuosa,
Inconsciente, como passa a rosa,
E leve, como a sombra sobre a agua.
Era-te a vida um sonho. Indefinido
E tenue, mas suave e transparente...
Acordaste, sorriste... e vagamente
Continuates o sonho interrompido.
1881.
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